Artistas repudiam política de segurança do governo fluminense
Um manifesto que promete fazer muito barulho será divulgado nesta noite de terça-feira (6) na Fundição Progresso, espaço dedicado ao rock e a outros ritmos que atraem o público jovem para a tradicional Lapa, Centro do Rio. Artistas, juízes, desembargadores, escritores, grupos de defesa de direitos humanos e músicos como Marcelo Yuka, Gabriel Pensador, Lobão e B Negão se reúnem para protestar contra a política de confronto da Secretaria de Segurança nas favelas.“Não podemos concordar com o combate à violência com violência. Isso provoca um efeito colateral. É uma política de segurança que vai trazer conseqüências graves para essas pessoas das comunidades pobres”, disse o músico Marcelo Yuka, que iniciou o “Manifesto contra as políticas de extermínio” com um abaixo-assinado divulgado pela internet.
Yuka ficou paraplégico ao ser atingido por tiros, quando tentava salvar uma vítima de assalto na Tijuca, na Zona Norte.
Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Margarida Pressburger, que também aderiu ao movimento, “ninguém pode aceitar que a polícia saía por aí fazendo caçadas humanas de helicóptero”, afirmou, se referindo à perseguição da polícia a dois supostos traficantes na Favela da Coréia, em Senador Câmara, na Zona Oeste.
Margarida também citou como ação violenta da polícia a operação no conjunto de favelas do Alemão, que deixou 19 mortos. De acordo com relatório de análise dos laudos periciais da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República houve execuções sumárias.
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É interessante como esses artistas gostam de aparecer.
Gostaria que eles me repondessem uma coisa:
Como que a polícia vai acabar com a bandidagem sem subir o morro e ser rígida?
Será que seria como aquelas campanhas anti-tabagismo, onde trocam um cigarro por uma maçã? Daí poderiam até tentar negociar um fuzil por umas 3 maçãs.
Eu fico indignado. Nunca fazem nada pra combater a violência, quando alguém chega e resolve fazer alguma coisa esses almofadinhas começam, a fazer campanha contra.
Eu não aguento...
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